quarta-feira, setembro 08, 2004

Las Vegas

Depois de passar por lugares paradisíacos, lugares históricos, grandes cidades e desertos desolantes, todos com paisagens e lugares lindos e inesquecíveis, finalmente, cheguei ao lugar que eu mais queria desde que comecei a viagem... Las Vegas... a capital mundial do entretenimento.

Me hospedei no hotel-cassino Sahara e já pedi pra recepcionista tirar uma foto minha logo no hall de entrada.

Saí pra dar uma caminhada pelo strip (área dos cassinos ao redor da Las Vegas Boulevard) e comecei a ver o que me esperava a noite por lá.

Grandes hotéis, ruas muito bem planejadas e tudo preparado para que as pessoas gastem muito, muito, muuuuito dinheiro.

Só um exemplo das fotos que eu tirei de tarde por lá:


À esquerda está a torre da qual o Maurício fala tanto e à direita o cassino Rio.


Essas duas são do cassino Paris... "merveilleux!" Como diria meu amigo Gustavo.


Manhattan? Não! Esse é o cassino New York - New York.

Voltei para o Sahara pra me preparar para a noite. Peguei um guia do que estava acontecendo na cidade naquela noite... aí eu fiquei mais perdido ainda.

Só naquela noite ia ter luta do DeLa Hoya vs. Hopkins no MGM, show da Celine Dion no Monte Carlo, show do David Brenner no Hilton, exposição das obras de Monet e apresentação do Cirque du Soleil no Belagio, e mais... muito mais!


Andei por todos os cassinos que eu pude, mas, infelizmente, os seguranças não deixavam eu tirar fotos dentro deles, só nos halls de entrada. Então, aí vai mais uma foto. Esse aí é o hall do MGM Grand.


Las Vegas é uma cidade que compensa ver pelo menos uma vez na vida... com certeza eu nunca mais vou me esquecer dessa noite. Vou deixar umas fotos bacanas que eu tirei de lá (com as devidas legendas) pra vc ter uma idéia de como é a cidade a noite.


Uma visão geral da Las Vegas Boulevard.


Um close do lado direito.


Excalibur.


MGM Grand.


New York - New York.


Monte Carlo.


Ballys.


Belagio.


Paris.


Aladdin.


Caesar's Palace.


Hard Rock Cafe.

Depois de andar pra caramba, eu já estava podre, e já era quase manhã do dia 7 de setembro. Eu precisava descansar um pouco que dia 8 de manhã eu tinha que ir trabalhar de manhã.

A viagem de volta foi uma loucura. Mas isso eu só vou contar no próximo post.

Até lá...

segunda-feira, setembro 06, 2004

San Diego and California Desert

Mais um dia do feriadão de 7 de setembro aqui nos EUA.

Como vocês puderam ler no meu último post, eu já estava saindo de Los Angeles e indo em direção a San Diego, CA. Um pouco mais de história: San Diego de Alcalá foi a primeira missão do padre Junípero Serra nos Estados Unidos, antes disso, ele já havia percorrido toda península do Pacífico Norte do México.

San Diego fica bem ao sul da costa da Califórnia e é a última metrópole antes do México, a fronteira fica a apenas 10Km da cidade.

Chegando lá fix checkin num hotel em Encinitas, uma cidadezinha do lado de San Diego e, logo depois, fui dar uma passeada pela cidade.

Pra variar, eu me perdi pela cidade, acho que eu esqueci de contar isso nos outros posts, mas, eu me perdi em tudo quanto é cidade grande por aqui.

Uma coisa que eu gostei muito em San Diego foi do clima e das paisagens. Por ser mais ao sul, ela é mais quente, as brisas têm o cheiro das brisas do Brasil, existem nuvens ao invés de neblina e chove de vez em quando, voltando à viagem, primeira parada: a Cidade Antiga. Lugar muito legal. Parecia que eu estava no México, se falava mais espanhol do que inglês nesse lugar.

Dei uma passada num pequeno museu de história natural e tirei uma foto, mas o segurança disse que eu não podia tirei fotos lá dentro, que pena!

Saindo de lá, fui visitar a igreja da cidade antiga. É a igreja da Imaculada Conceição. A construção é tão bonita quanto às construções das missões, porém, bem mais recente.

Conversei um pouco com o padre de lá e ele me deu as direções para chegar até a missão San Diego de Alcalá, porém, infelizmente, eu me enrolei com outras coisas, na verdade, parei pra apreciar a comida típica da região: comida mexicana! :)

Ainda dei uma caminhada ali pela região, comprei uns cartões postais e, quando olhei pro oeste, vi o sol se pondo.



Peguei o carro e fui até a Ponta do Cabrillo e, no meio do caminho, o céu começou a mudar de cor. As nuvens foram tomando um tom amarelo e alaranjado e o azul foi se acinzentando, resultando, com certeza, no por do sol mais bonito que eu já vi em toda minha vida.



Essa foto vale a pena colocar em tamanho grande, porque, de todas as fotos que eu tirei por aqui, essa é uma das que eu mais gosto.

Tentei aproveitar que estava lá, tirei os tênis e a camiseta e corri pra entrar na água, mas... sem chance!! Parecia que eu estava entrando numa cachoeira em São Bento do Sapucaí! A água é mais gelada do que a que eu tenho dentro do meu frigobar.

Fechei esse dia com chave de ouro, jantando num restaurante italiano em Encinitas.

Acordei no outro dia bem cedo e, é claro, dei uma passada na praia, mas só pra tomar um sol, como 99% das pessoas que lá estavam. É difícil encontrar alguém que tem coragem de entrar na água congelante, surfistas são a maioria desses poucos.

Depois disso, peguei minhas coisas no hotel e fui até a área dos museus. Infelizmente, eles só tinham tickets para bem mais tarde ou para o outro dia. Mas eu tirei umas fotos legais de lá, como essas abaixo.



O da esquerda é o Museu de Aeronáutica, o do meio o Museu de Artes e o da direita o Museu de História da Humanidade. Todos eles são muito bonitos e bem cuidados.

Como já estava quase na hora do almoço, segui meu caminho pela Freeway 15, em direção ao deserto da Califórnia. Essa foi uma das estradas mais estranhas que eu já vi.

Dirigi horas sem ver nada e de repente a estrada lota, o transito fica intenso e, de repente, me vejo sozinho no deserto novamente.

A paisagem não é muito bonita... aliás... é depressiva às vezes. Não tem nada, é tudo bege e cinza, as montanhas não têm árvores, só terra e pedras.

Mas, existem algumas coisas interessantes e engraçadas, como, "??? (não lembro o nome da cidade) - 2 mi - no food, no gas, no services, visitors are not welcome", ou como essas placas que eu fotografei, ainda não sei o que significa ou qual a origem desse Zzyzx. :-P



Continuado na mesma rodovia, assim que se entra em Nevada, há um mergulho de 6% de inclinação e 12 milhas, ou 19.2 kilômetros, de comprimento. É uma descida e tanto!

Olhando lá pro final desse mergulho eu pensei estar vendo uma pequena cidade, ou uma vila no meio do deserto, mas quando fui me aproximando eu percebi que era o primeiro dos resort/cassinos que eu iria encontrar no caminho. Esse primeiro, por exemplo, é maior que muita cidade que eu vi pela beira da estrada, no meio do deserto.

Depois disso, foram mais alguns kilometros até o meu destino: Las Vegas! A capital mundial do entretenimento.

Dirigindo por essa estrada, vendo só deserto e montanhas no horizonte, é difícil de encontrar alguma coisa viva para fotografar. Mas, numa parada que eu fiz em um banheiro público, fotografei esses pássaros que nunca havia visto antes a não ser aqui: os corvos.

Esses aqui são o exemplo mais claro da interferência negativa do ser humano na vida selvagem dos animais. Eles ficam o tempo todo em cima dessas árvores esperando alguém jogar alguma coisa no lixo para que eles possam revirar e achar alguma coisa pra comer.

Isso não acontece só com esses corvos, mas também com os ursos nos parques nacionais, com os esquilos e com os albatrozes na beira da praia.

Voltei para a estrada, pois estava quase chegando no meu destino e a minha pele estava torrando no calor de 40º do deserto.

Depois de 5h30m dirigindo cheguei em Las Vegas e devia estar parecendo uma "criança em padaria" olhando aqueles prédios, monumentos, estátuas, etc... Eu queria ver tudo, passar em todos os lugares, mas de dia não tinha muita coisa funcionando.

O negócio era procurar um lugar pra ficar e procurar o que fazer mais tarde. Me hospedei no hotel/cassino Sahara (esse da foto ao lado).

Como foi a fim de tarde e a noite em Las Vegas, é logico, eu só contarei no meu próximo post.

Até lá!


domingo, setembro 05, 2004

Los Angeles, Hollywood and Beverly Hills

Hoje vou contar mais uma parte da história da minha viagem pela Califórnia.

Nos últimos dois posts eu tentei mostrar, em poucas palavras e fotos, como foi a minha chegada aqui, minha primeira semana e o começo do primeiro dia do feriadão do dia 7 de setembro (sábado, 04/09/2004). Hoje, vocês vão saber como foi o final desse dia e o começo do domingo (05/09/2004).

Depois de dirigir durante 9 horas, entrei na Freeway 101 novamente e dirigi mais duas horas até Los Angeles. Chegando lá, me impressioinei com o tamanho e a quantidade de freeways e highways espalhadas por todos os lados da cidade.

Como eu já estava lá, eu tinha que arrumar um lugar pra ficar. Fiquei num hotel meio boqueta, perto do aeroporto. Cheguei, larguei minhas coisas por lá, tomei um banho e saí pra ver se eu achava alguma coisa interessante pra fazer... acabei chegando em Hollywood!

Dei uma caminhada pela Hollywood Boulevard e achei muito divertido... pessoas tocando e cantando pra ganhar uns tips... outros disfarçados de personagens de filmes, como esse homem-aranha aí em cima. Parei numas lojas legais, comprei alguns presentes e fui atrás de algum lugar bacana pra jantar.

Eu não vi muito daquilo que eles "vendem". Na verdade, é tudo muito normal... nada de mais! A calçada da fama, por exemplo, é decadente! Todo mundo que eu via chegando animado pra ver alguma coisa legal, saía decepcionado.

Mesmo assim, valeu a pena! Coisas pra fazer, há de sobra! Cinemas, teatros, shows, shows, shows...

Nos lugares onde estão se reunindo alguns famosos, o pessoal fecha um pedaço da rua. O mais próximo que dá pra ficar é do outro lado da rua. Algum evento desse tipo estava acontecendo no Teatro Chinês, as limosines não paravam de chegar, uma atrás da outra. (à esquerda)


Parei pra jantar no hotel Taj Mahal (a direita). O hotel é muito grande e bonito, deve ter pelo menos 30 restaurantes diferentes, salões de festa enormes e acesso interno ao Kodak Theatre, que tem vááárias salas de cinema.

No outro dia de manhã, saí pra conhecer as tão famosas Hollywood Hills e Beverly Hills. Os dois lugares são bem bacanas, mas uma conclusão eu tirei: Beverly é o primo rico e Hollywood, o primo pobre. Olhando de longe Hollywood parece uma favela, com ruas e travessas minúsculas e as casas todas por cima umas das outras. Mas dando uma volta lá por dentro, dá pra perceber que as pessoas gostam de viver bem... muito bem. A "sociedade de amigos de bairro" lá contruiu e mantém sua própria represa, onde o pessoal faz caminhada em volta e brinca de jetski.


É claro que eu não esqueci de dar a volta por trás e tirar uma foto naquele morro que tem o sinal de Hollywood.

Depois disso eu fui dar uma volta por Beverly Hills, um lugar, com certeza, MUITO rico! Todos os lugares são muito bonitos e bem cuidados, têm casas enormes e muitas... muitas árvores. (à esquerda)


Saindo de lá eu dei uma passada na praia, dá uma olhada nas casinhas que o pessoal constrói na beira da praia (acima a esquerda). Lá, como em quase toda costa da Califórnia, estava muito quente, mas tinha pouca gente na areia e ninguém na água.


Claro que eu não podia deixar de fotografar um pouco da fauna da região também... e esse eles têm bastante por lá. É um pássaro chamado albatroz e pode ser encontrado à beira-mar desde San Francisco até San Diego.

Quando tirei essas fotos o calor estava insuportável e eu já estava a caminho do meu próximo destino: San Diego.

O clima já começa a ficar muito parecido com o do Brasil, quente, com brisas leves e bastante úmido. O nosso querido clima tropical... já estou sentindo falta!

Essa história, é claro, vai ficar para o próximo post.